Jogo da taça, festa vermelha...

O jogo da taça em Tábua revelou a faceta mais concreta daquilo que nos torna o maior clube Português. 12 000 pessoas lotaram até ao limite máximo, mesmo acima do razoável, um estádio que suporta na totalidade cerca de 8 000 almas... Noventa por cento desses amantes da bola eram Benfiquistas a dar apoio na deslocação da sua equipa ao interior do país. Lindo cenário, muito pouco futebol na 1ª parte. Na segunda o Glorioso pisou no acelarador, ainda assim a meio gás, e ganhou com segurança e simplicidade uma equipa da IIB que vive do talento de dois ou três jogadores do seu plantel excedentário dos porkos do norte. Assim, Felipe, Cané e Chano marcaram a diferença e ajudaram a atrapalhar os planos Benfiquistas. Uma palavra ainda para André Fontes que, a espaços, conseguiu rasgos de alguma genialidade. Que o diga Simão Sabrosa.
Da nossa parte foi bom ver Robert marcar o golo inaugural de águia ao peito, ver o Nuno a ser eficaz e bem apoiado por um Geovanni cada vez mais esforçado, confirmar a eficácia de Moretto e o bom uso que faz dos seus 1,94 m e, sobretudo, ter a certeza mais que absoluta que o Beto, por mais esforçado e combativo que seja, não merece o destaque que Koeman teima em lhe dar... O homem não faz um passo certo, não segura a bola de jeito nenhum e joga, concretamente, zero. Manô que saudades...
Foi bonita a festa, foram bons os golos e foi soberbo saber que no fim do jogo uns tais de super dragões emprestados ao tourizense foram amassados e furados como deve ser, como deveria ser sempre que alguém, num acto de má fé, tenta ser mais do que aquilo que na realidade é.
Sempre Benfica, sempre a vencer...

PNV(hop...)