setembro 18, 2009


Iniciou-se ontem a fase de grupos da nova Liga Europa.

Aconteceram alguns factos, em alguns dos estádios, que sem dúvida me levaram a pensar numa perspectiva séria sobre os mesmos.

Começando pelo Benfica, diria que a gloriosa equipa da águia conseguiu nova goleada frente ao Bate Borisov. Digo isto com toda a seriedade que o caso merece, mas passo a explicar porque ao longe poderá parecer que estou numa de brincadeira.

Nuno Gomes poderia ter sido o homem do jogo com dois golos marcados e a assistência para o terceiro. Mas não foi, não foi mesmo… Mas só porque quando teve a hipótese de marcar o seu segundo tento, ele deixou a bola infantilmente escapar-se pelo meio das pernas num gesto técnico digno de um iniciado. Se ele não se tivesse atirado para o chão após o falhanço, diria mesmo que um cego faria melhor.

Outro caso do jogo foi a presença de mais dois árbitros em campo. Foi engraçado ver tanta gente a olhar para a bola com olhos de apito.
Mas o que se pretende neste caso é mesmo ver para que servem esses dois apitadeiros a mais quando aconteceu o que se viu, mesmo em frente a um desses nabos, Cardozo a ser empurrado, puxado e derrubado dentro da área e nada foi marcado. Fez lembrar aqueles jogos em que mesmo com três árbitros em campo parece que não está lá nenhum.

Este tema leva-me a um outro estádio na Holanda.

A verdura jogou a sua cartada europeia frente ao Heerenveen num jogo em que poderia ter apanhado na boca como gente grande, mas um morto de fome minúsculo, juntamente com um dos 5 árbitros tratou de salvar o couro (já bem duro, diga-se) de Paulo Rosna ao Vento.
Então o chamado árbitro de baliza vê a bola dos holandeses entrar na baliza dos lagartos e não marca nada?

Este tema leva-me a um outro estádio no norte de Portugal.

O futebol corrupto do porco emitiu um comunicado escrito onde deixou de forma inequívoca a sua manifestação contra a introdução de mais dois árbitros no jogo de futebol. Diz o comunicado e passo a citar: “ …o calor da noite só tem reserba de champanhe e fruta para três, num sabemos se mesmo conseguindo bender o ulque bamos conseguir pagar a conta a cinco carago…”

Terminando este ponto, voltaria então ao início do post e voltava ao jogo do enorme.

Como vimos dois jogadores foram impedidos de bisar no jogo, Nuno Gomes porque a idade não perdoa, Cardozo porque mesmo com 10 olhos de apito na boca ele continua a ser demasiado baixo para ser visto na área.

Quero também dizer que fiquei vedadeiramente fã do Ramirez. O rapaz tem pilhas atómicas e parece que a alcunha de Queniano só não lhe assenta como uma luva porque o actual recordista de velocidade é Jamaicano. Não há quem o pare.

Menezes revelou-se um excelente jogador com uma margem de progressão gigantesca e com pormenores de craque evidentes.

Toda a equipa esteve a um nível excelente e na segunda parte, mesmo contra a vontade de Jesus, lá se deixou seduzir pelo relaxante baixar de ritmo. Foi portanto uma excelente goleada, muito bem gerida de forma a parecer uma vitória somente confortável.

2 comentários:

Jotas disse...

Sem Aimar, necessariamente o futebol encarnado tem de ser outro e na ausência de alguma criatividade e fluídez de jogo, surgiu o empenho e as constantes trocas posicionais dos seus jogadores, com Ramires em grande plano.
Destaco ainda o regresso do nosso capitão Nuno Gomes, um belo golo e um passe magistral para o segundo, a mostrarem que Nuno está vivo e de saúde e sempre com uma grande disponibilidade em dar o seu contributo à equipa. Um capitão é assim.
Filipe Menezes, ainda em fase de adaptação ao futebol do Benfica e europeu, fez um jogo em crescendo, com pormenores muito interessantes, a mostrar, que melhor integrado, temos um jovem de muita qualidade e de futuro garantido com êxito no Benfica.
Quanto ao comunicado, vindo de quem vem, cuja autoridade moral é nula, não me merce sequer o trabalho de um comentário.

Musico disse...

5 arbitros servem apenas para aumentar o valor dos subornos

Será que entrou alguma empresa de subornos para a bolsa?