Não sou eu que estou a escrever este post!
Esse eu que aqui escrevia nunca mais cá vai voltar, por razões óbvias fundadas em especulações pessoais e intransmissíveis. Nesta nova vertente de intervenção, as bases continuam as mesmas, os motivos podem talvez diferir. O Benfica continua a ser o meu tema de escrita, o fundamento poderá não ser só a dedicação e carinho que sinto pelo clube.
Desde que se tornou perceptível que as pessoas que dirigem um clube não são exactamente o mesmo que esse mesmo clube, começou a existir um débito na relação pessoal entre o adepto, o seu clube e por fim, quem o dirige.
Mas ok, o tema de conversa hoje é outro.
Tenho assistido aos últimos jogo do Benfica em silêncio. Mesmo os golos são festejados numa surdina encapotada, numa abstenção de sentimentos outrora explosiva. Porquê? Porque ou muito me engano ou seja lá o que for que consigamos fazer, nunca será suficiente para recuperar do início ridículo e abjecto que a nossa equipa mostrou nos primeiros jogos do campeonato. Aliando a isso uma incompetência directiva gritante, parece-me que até nos jogos tudo se reveste de um sentimento precoce de derrota antecipada.
Não quero com isto dizer que estou sempre à espera da derrota, quer dizer é que no final da primeira volta oito pontos de atraso para o primeiro e a exclusão da champions, faz pensar que a época anterior foi aquilo a que se pode chamar um paio, ou uma paiola, ou até uma leiteirisse!
Não quero acreditar que assim seja.
Em resumo geral, mesmo vencendo e jogando visivelmente bem, não há este ano ainda aquela magia que na época passada reinava por entre os jogadores em campo… Não se sente aquele entusiasmo gritante, aquela forma rubra crescente, aquela paixão deslumbrante de ver a bola crescer da defesa para a ala, na tabela certeira com o médio avançado, que devolve novamente a quem vai centrar para depois, num movimento único o esférico ser encaminhado com a gentileza da eficácia para junto das redes adversárias.
Não há… E sabem como se vê além de se sentir?
Vejam as audiências nos estádios por onde o Benfica passa…
Ontem foi mais uma vitória… Mas, não sei se será dos meus olhos, tudo se reveste de uns motivos cinzentos. Não sei se será daquele equipamento amarelo-cóco-de-bébe ou da solidez do jogo colectivo, mas as papoilas saltitantes este ano são mais do género dente-de-leão minimanente pinchador…
Vou esperar!
Pode ser que seja só um pessimismo pessoal que aos poucos me vai toldando a visão, assim espero, mas penso que e infelizmente, a época transacta foi um vislumbre de um Benfica genuíno, mas cuja duração foi tão efémera como a ilusão da sanidade económica do clube…
Esse eu que aqui escrevia nunca mais cá vai voltar, por razões óbvias fundadas em especulações pessoais e intransmissíveis. Nesta nova vertente de intervenção, as bases continuam as mesmas, os motivos podem talvez diferir. O Benfica continua a ser o meu tema de escrita, o fundamento poderá não ser só a dedicação e carinho que sinto pelo clube.
Desde que se tornou perceptível que as pessoas que dirigem um clube não são exactamente o mesmo que esse mesmo clube, começou a existir um débito na relação pessoal entre o adepto, o seu clube e por fim, quem o dirige.
Mas ok, o tema de conversa hoje é outro.
Tenho assistido aos últimos jogo do Benfica em silêncio. Mesmo os golos são festejados numa surdina encapotada, numa abstenção de sentimentos outrora explosiva. Porquê? Porque ou muito me engano ou seja lá o que for que consigamos fazer, nunca será suficiente para recuperar do início ridículo e abjecto que a nossa equipa mostrou nos primeiros jogos do campeonato. Aliando a isso uma incompetência directiva gritante, parece-me que até nos jogos tudo se reveste de um sentimento precoce de derrota antecipada.
Não quero com isto dizer que estou sempre à espera da derrota, quer dizer é que no final da primeira volta oito pontos de atraso para o primeiro e a exclusão da champions, faz pensar que a época anterior foi aquilo a que se pode chamar um paio, ou uma paiola, ou até uma leiteirisse!
Não quero acreditar que assim seja.
Em resumo geral, mesmo vencendo e jogando visivelmente bem, não há este ano ainda aquela magia que na época passada reinava por entre os jogadores em campo… Não se sente aquele entusiasmo gritante, aquela forma rubra crescente, aquela paixão deslumbrante de ver a bola crescer da defesa para a ala, na tabela certeira com o médio avançado, que devolve novamente a quem vai centrar para depois, num movimento único o esférico ser encaminhado com a gentileza da eficácia para junto das redes adversárias.
Não há… E sabem como se vê além de se sentir?
Vejam as audiências nos estádios por onde o Benfica passa…
Ontem foi mais uma vitória… Mas, não sei se será dos meus olhos, tudo se reveste de uns motivos cinzentos. Não sei se será daquele equipamento amarelo-cóco-de-bébe ou da solidez do jogo colectivo, mas as papoilas saltitantes este ano são mais do género dente-de-leão minimanente pinchador…
Vou esperar!
Pode ser que seja só um pessimismo pessoal que aos poucos me vai toldando a visão, assim espero, mas penso que e infelizmente, a época transacta foi um vislumbre de um Benfica genuíno, mas cuja duração foi tão efémera como a ilusão da sanidade económica do clube…
2 comentários:
Obviamente que a magia dest equipa não é a mesma, mas como se tem visto ultimamente, esta equipa é capaz de muito mais do que aquilo que produziu em alguns jogos, nomeadamente no principio de temporada.
Concordo contigo que vamos tarde na recuperação, por factores de ordem vária que não interessa enumerar, o que me interessa é que agora, mais que nunca, é necessário e urgente que plantel e nós, adeptos, sejamos um só e que haja um apoio incondecional à equipa até ao final da temporada, não só porque me parece evidente que a equipa está a crescer, mas também porque há ainda muitas provas para disputar e muito para se tentar ganhar.
vai é trabalhar gaitinhas..
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