abril 23, 2007

Pim Pam Pum,,, matou-se o fantasma do UM

Pela primeira vez nesta época perdi um jogo do Glorioso. Em trânsito tive que me contentar com o relato do mesmo, num périplo por 3 rádios de emissão nacional. Não é a mesma coisa, não senhor. Mas sempre foi melhor que nada.
Cedo deu para perceber que o Benfica se apresentava em campo com a mesma vontade e determinação de sempre, mas igualmente com as mesmas fragilidades e defeitos que têm sido notados ao longo da época.
Uma circulação de bola lenta e denunciada e um esbanjar de oportunidades frente à baliza que por vezes, por mais vontade que se tenha, não se consegue encontrar explicação plausível. Contudo, parecia ser um Benfica q.b. para levar de vencida um Marítimo que jogava sem equívocos, nem vontade de os ter, para contrariar um pouco o que se tem visto na equipa insular. Eles bem tentavam parar as investidas de Miccoli e Rui Costa, mas a arte e o engenho moram apenas nos Gloriosos.
Percebi então que era apenas uma questão de tempo até que o Benfica decidisse o jogo a seu favor, mesmo jogando sem SIMÃO o que, lamentavelmente, acabou por contrariar a tese de alguns pseudo-comentadores, de visão turva e óculos de gosto duvidoso, que há muito vinham defendendo a tese que o Glorioso, sem SIMÃO, seria incapaz de vencer um jogo. Os mesmos que acham que Miccoli e Rui Costa não têm muito a dar ao futebol devido aos seus actuais estados de forma. Que chatice pá.
Como notas finais, destaco a excelente prestação do árbitro do encontro. 5 Estrelas.
As exibições de Miccoli e Rui Costa.
E, claro, seria injusto não o fazer, o excelente número de ilusionismo prestado por Nuno Gomes e Derlei - são impagáveis na forma como conseguem desaparecer assim, sem mais nem menos.
Para a história ficam os 3 pontinhos. Para o futuro, fica a recepção à lagartagem.
CARREGA BENFICA