Estreia positiva a do glorioso na fase de grupos da UEFA. Não tanto pela exibição em si mas mais pelo resultado. Acima de tudo era importante pontuar na alemanha tal como Quique havia já dito.
E nem se pode dizer que o Benfica não se tenha apresentado em campo com vontade de trazer os três pontos. Contra as expectativas Quique Flores apresentou um onze inicial de cariz bem ofensivo senão, atente-se: Reyes, Di Maria, Nuno Gomes e Cardozo. Na retaguarda desta linha de luxo apresentavam-se dois médios defensivos, Katsouranis e..... Binya! Uma vez mais o azar bateu à porta do Benfica. Yebda, o homem do momento, lesionou-se durante o aquecimento obrigando o nosso timoneiro a uma mexida de recurso que certamente não estaria nos seus planos. Quique optou por Binya que no entanto, verdade seja dita, esteve sempre muito afastado do jogo nunca tendo tido a influência que se exige para a posição.
Num jogo de equívocos, o nosso plantel nunca soube aproveitar o sector defensivo, reconhecidamente o mais fraco do Hertha, dando mesmo a iniciativa aos germânicos. Uma táctica de certa forma suicida se tivermos em linha de conta o forte ataque da formação alemã. Só mesmo a espaços se via algum brilhantismo por parte da nossa equipa. E foi precisamente num desses espaços que Di Maria, el mago, atirou para o fundo da baliza do Hertha.
Após o golo exigia-se aos nossos jogadores máxima contentração e ao nosso treinador boa leitura de jogo, por forma a segurar um resultado que esteve sempre na corda bamba... não conseguimos nem uma coisa nem outra. O desacerto defensivo, em especial nas alas, foi sempre evidente, e as saídas de Katsouranis e Reyes também pouco ou nada ajudaram. Urreta era um jogador perdido e Carlos Martins mostrou-se demasiado lusitano para fazer de grego mas o suficiente para fazer esquecer um camaronês! Quique saberá das suas razões mas ficou no ar a ideia de que mexeu mal na equipa (exceptuando na saída de Cardozo para a entrada de Suazo).
No final veio a divisão de pontos, teóricamente mais favorável ao glorioso do que aos alemães.
Agora venha o Galatasaray que em casa mandamos nós! E esperemos que desta feita possamos ter todo o plantel disponível.
PS: foi preciso irmos à alemanha para vermos uma equipa azul e branca que saiba realmente jogar futebol!
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