Considerações breves sobre o jogo:
1º - A estratégia de toda uma época desportiva não é uma coisa linear nem muito menos uma coisa simplista. A definição de prioridades é uma constante e são essas que vão comandar a forma de encarar os desafios.
Neste ponto poder-se-á salientar dois factos:
A forma como essas prioridades são assimiladas pelo corpo técnico e directivo;
A forma como essas prioridades são assimiladas pela equipa.
2º - A experiência do treinador frente a novos desafios.
Se neste momento temos um treinador que está mais que rotinado no campeonato nacional, mesmo com um plantel potencialmente muito superior a todos os que ele orientou, já nas provas europeias Jorge Jesus não tem conhecimento prático suficiente para conseguir orientar e orientar-se.
Vejamos o caso do Braga que ele treinou o ano passado:
Independentemente se jogava para o campeonato ou para a taça UEFA a equipa tinha sempre o mesmo comportamento. Conseguiu feitos brilhantes, como o jogo frente ao Milan, mas depois devido a essa falta de gestão chegava ao campeonato e não tinha forças para manter a regularidade esperada.
3º - A postura dos jogadores jogo a jogo:
Mesmo sabendo que todos os jogos são para ganhar, há vários factores que podem influenciar na disponibilidade mental do jogador o que tem consequência no seu rendimento.
Exemplo pragmático:
Pablo Aimar ontem estava com a cabeça no estágio da sua selecção na Argentina.
4º - Resumo
O jogo de ontem não foi famoso, muito pelo que escrevi em cima.
A equipa poderá ter sentido que este seria um jogo para gerir com calma uma vez que o objectivo principal não será ir à Grécia comer relva na fase de grupos de uma competição que não é o campeonato nacional.
Mas, também poderá ter acontecido que ao querer o mesmo rendimento da equipa neste jogo, Jorge Jesus tenha posto em causa a estratégia de época delineada pelo clube e entrado em contra-mão pelos seus jogadores a dentro, uma vez que eles mesmo têm conhecimento do que é pedido pelo seu clube.
5º - Conclusão
Seja como for o Benfica ontem apanhou uma lição de querer e humildade. A displicência mostrada pela equipa levou a que o seu adversário se superiorizasse e conseguisse uma vitória que seria muito útil para a nossa gestão de época.
O Benfica não teve querer nem garra e muito menos ambição, teve jogadores em sub-rendimento e quando poderia ter feito alguma coisa pelo jogo também teve azar, como por exemplo nos lances do Di Maria a rematar ao poste e aquelas defesas muito boas do guardião grego.
Em jeito de fecho, Jesus tem tudo para levar esta equipa ao sucesso, consiga ele sem alguns dos seus titulares vencer o Paços de Ferreira e penso que esta pequena distracção não terá consequências maiores na equipa e nos seus adeptos.
1º - A estratégia de toda uma época desportiva não é uma coisa linear nem muito menos uma coisa simplista. A definição de prioridades é uma constante e são essas que vão comandar a forma de encarar os desafios.
Neste ponto poder-se-á salientar dois factos:
A forma como essas prioridades são assimiladas pelo corpo técnico e directivo;
A forma como essas prioridades são assimiladas pela equipa.
2º - A experiência do treinador frente a novos desafios.
Se neste momento temos um treinador que está mais que rotinado no campeonato nacional, mesmo com um plantel potencialmente muito superior a todos os que ele orientou, já nas provas europeias Jorge Jesus não tem conhecimento prático suficiente para conseguir orientar e orientar-se.
Vejamos o caso do Braga que ele treinou o ano passado:
Independentemente se jogava para o campeonato ou para a taça UEFA a equipa tinha sempre o mesmo comportamento. Conseguiu feitos brilhantes, como o jogo frente ao Milan, mas depois devido a essa falta de gestão chegava ao campeonato e não tinha forças para manter a regularidade esperada.
3º - A postura dos jogadores jogo a jogo:
Mesmo sabendo que todos os jogos são para ganhar, há vários factores que podem influenciar na disponibilidade mental do jogador o que tem consequência no seu rendimento.
Exemplo pragmático:
Pablo Aimar ontem estava com a cabeça no estágio da sua selecção na Argentina.
4º - Resumo
O jogo de ontem não foi famoso, muito pelo que escrevi em cima.
A equipa poderá ter sentido que este seria um jogo para gerir com calma uma vez que o objectivo principal não será ir à Grécia comer relva na fase de grupos de uma competição que não é o campeonato nacional.
Mas, também poderá ter acontecido que ao querer o mesmo rendimento da equipa neste jogo, Jorge Jesus tenha posto em causa a estratégia de época delineada pelo clube e entrado em contra-mão pelos seus jogadores a dentro, uma vez que eles mesmo têm conhecimento do que é pedido pelo seu clube.
5º - Conclusão
Seja como for o Benfica ontem apanhou uma lição de querer e humildade. A displicência mostrada pela equipa levou a que o seu adversário se superiorizasse e conseguisse uma vitória que seria muito útil para a nossa gestão de época.
O Benfica não teve querer nem garra e muito menos ambição, teve jogadores em sub-rendimento e quando poderia ter feito alguma coisa pelo jogo também teve azar, como por exemplo nos lances do Di Maria a rematar ao poste e aquelas defesas muito boas do guardião grego.
Em jeito de fecho, Jesus tem tudo para levar esta equipa ao sucesso, consiga ele sem alguns dos seus titulares vencer o Paços de Ferreira e penso que esta pequena distracção não terá consequências maiores na equipa e nos seus adeptos.
3 comentários:
o ponto 2 é preocupante...mas eu aponto outro motivo para a culpa do resultado...
De acordo com a análise.
Mas creio que ontem talvez se devesse ter rodado a equipa com dois ou três outros jogadores de início.
A análise não deixa de ser correcta, mas na minha opinião, como jogo simples que é o futebol, a razão de tão mau resultado, assenta em 3 factores fundamentais: Uma equipa mais desligada entre sectores do que é normal, falta de eficácia nas muitas situações de finalização criadas e um guarda - redes adversário como uma exibição perfeita.
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