O estado das coisas!

O futuro próximo não se mostra muito favorável...

Além de uma fase muito difícil que vamos atravessar no campeonato, com 4 jogos muito complicados e onde se pode decidir muita coisa, ainda teremos de lidar com uma arbitragem condicionada pelas fracas prestações, como tem vindo a ser evidente.
À volta dessas arbitragens está muita gente a criar o ambiente correcto para que a lei se desgoverne. Comentadores, dirigentes, jogadores e público em geral abanam o barco dos juízes de tal forma que qualquer pormenor mesmo que mínimo passa a capa de jornal.

Está a ser implementado uma descrença galopante no trabalho das equipas de arbitragem... E de certa forma com razão! Os árbitros em Portugal são incompetentes, falta saber se por falta de conhecimento ou se por outro motivo mais frutado....

Mas, o que não pode acontecer é o constante pedido de exclusão das equipas do apito jogo após jogo. O presidente do Braga é um caso crónico.
Após o jogo com o Benfica veio aos berros pedir justiça para o seu clube que tinha sido roubado escandalosamente... No final do jogo com o Porto veio nas suas calmas pedir novamente justiça porque foi ligeiramente prejudicado!
É um facto que o Braga perdeu pontos de forma injusta, vamos é esquecer contra quem e com igual intensidade apontar o dedo aos culpados!

Portanto, o que se verifica é a propensão adequada para que o sistema volte em força aproveitando esta fase delicada. Se em anos normais quem controla a arbitragem fazia o que queria agora já não é bem assim, mas aos poucos volta-se à velha história recente do nosso futebol.

Ou seja, quando o barco abana por todos os lados, aparece sempre alguém a dar uma solução. Logo nesta fase se o chamado sistema resolver intervir, como aconteceu no último jogo do sistema frente ao Braga, as ordens têm de ser acatadas ou a liga corre o risco de cair devido ás ligações fortes entre a corrupção e a liga.
Mesmo tendo de assumir por vezes o benefício dos adversários, para despiste nas mentes menos capazes, o sistema volta forte nos momentos decisivos, orientando de forma camuflada o destino dos jogos a realizar.
Se o Benfica se viu beneficiado frente ao Braga, logo apareceram os mafiosos a orientar o jogo do mesmo Benfica frente ao Belenenses, ao mesmo tempo, os mesmos controladores fizeram acontecer o jogo do Porto frente ao Braga.
E no meio disto tudo a arbitragem lá se vai aguentando porque não cai só para um lado dizem os media, vai caindo para todos…

E é neste pormenor que se sente o grande poder dos corruptos. Em todo o lado se vêm tentativas de branquear esta realidade. Comentadores, plagiadores de literatura fácil e jornalistas lutam frente à verdade na criação de uma outra realidade paralela em que os beneficiados são os prejudicados e vice-versa.

Na luta pelo título só resta uma coisa ao Benfica, jogar sempre como se fosse contra 14 e, mesmo assim, como se tivesse só 10 jogadores em campo, se isto não for assimilado pela orientação da nossa equipa, vamos sofrer muitas injustiças aos nossos olhos mas que aos olhos dos outros serão a reposição natural de um clube na classificação do campeonato, como se algum dia isso pudesse existir, um clube que naturalmente acaba sempre em primeiro…