Bem sei que declarei blackout há uns valentes dias atrás. Mas depois de ver o jogo de ontem achei que era altura de cortar com esse mesmo blackout. Sim, bem sei que escrevi que até que o plantel do glorioso esteve finalmente encerrado nada mais diria, fosse o que fosse sobre o que quer que fosse. E também sei que provavelmente este plantel não está ainda fechado mas, no meu entender, na minha visão apaixonada e em directa oposição aos critérios pasquineiros, creio que o plantel que temos afigura-se como suficiente para atacar desportivamente esta liga. É um facto que falta ainda afinar certos aspectos mas, e quando comparado com o que viamos na época transacta, o glorioso está vivo e recomenda-se.
Jogadores como Carlos Martins (benvindo sejas a uma casa onde serás e saberás ser feliz), Urretavizcaya, Pablo Aimar e Reyes vieram conferir ao nosso plantel um rigor táctico e uma qualidade técnica inegáveis. Se a este aliarmos jogadores que durante a última época pareciam suplicar por mais qualidade, quanto mais não fosse para mais facilmente demonstrarem o seu próprio valor, jogadores como Katsouranis, Cardozo e Léo, parece termos os ingredientes para uma época bem positiva. E depois, bem, depois temos o grande reforço da época, pelo menos no meu entender, David Luiz. Sem beliscar o valor de Luisão, cheira-me que esta época o eixo central da nossa defesa deverá ser entregue a David Luiz e Katsouranis.
Mas nem tudo são boas notícias. A verdade é que o lado direito do glorioso parece ter sido esquecido ou, pelo menos, sujeito a uma menos intervenção por parte de quem gere o nosso futebol. Mas esta é apenas e só a minha opinião. Quique Flores saberá mais e melhor sobre o que é preciso para fazer deste Benfica uma equipa verdadeiramente campeã. E eu confio no espanhol, e muito. E creio que os demais benfiquistas partilham da mesma confiança. Agora é seguir o nosso mais que tudo rumo ao título.
Não posso contudo finalizar sem fazer duas breves incursões sobre o futebol jogado.... nas quatro linhas.
A primeira para dizer que gostei de ver o Benfica perante o campeão italiano (e não 12º classificado). Uma exibição segura, com um ou outro sobressalto (normal quando se defronta uma equipa a sério), pontilhada por movimentações atacantes dignas de registo. Ainda retenho aquele remate de primeira de Tacuara após jogada envolvente do nosso ataque.
A segunda e última incursão tem a ver com a derrota dos queridos do mundo pasquineiro aos pés de uma lagartixa cujo nome mete dó.... yanick DjalÓ. Tirando isso a única coisa a registar foi o facto de se ter provado que as cebolas apodrecem quanto mais a norte estiverem. É por isso que só uso cebolas abaixo do mondego nos meu refugados. A qualidade é outra!
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