Tal como prometido…

Vou contar partes da história da contratação do Carlos Martins, onde se vai facilmente perceber a influência do polvo, no jogo sujo que tão bem ele controla e usa para descredibilizar o Benfica.

O jogador foi abordado pela primeira vez por Rui Costa há cerca de dois meses, mesmo no fim da época em Portugal. O novo director desportivo do Benfica, na altura ainda jogador, mostrou um interesse muito grande pelo atleta chegando mesmo a prometer-lhe a camisola 10, herança do Maestro.

Desde esse dia que Martins ficou cativado pelo clube e, por ele, seria só uma questão de resolver pormenores entre os clubes e dar a volta a uma questão que seriam os 40% a dar à verdura, assunto que se pretendia sigiloso e se possível o menos oneroso possível.

Os dias passam e os contactos mantêm-se. Para resolver a questão dos 40% verdes, Pongolle pareceu ser a opção ideal. Bom jogador, com hipótese de deixar o Huelva, poderia ser a receita certa para fazer um negócio conjunto onde as verbas das transferências poderiam ser manejadas de forma a valorizar o passe do avançado, reduzir o passe de Martins e assim os lagartos levarem uma percentagem mínima no negócio.

Pongolle e o Huelva estavam de acordo, mas o Atlético de Madrid, que já parece ser crónico a gorar negócios do Benfica, apresenta uma proposta muito boa e o avançado rói a corda e decide-se pelos colchoneros. A intenção do avançado foi somente a de utilizar o nome Benfica para subir os valores da sua transferência.

Na iminência do insucesso, Rui Costa desloca-se ao Algarve para assinar com o jogador onde quer que ele estivesse, mas perante a actuação vergonhosa do avançado do Huelva, as coisas ficam novamente em banho-maria.

Após uns dias, Carlos Martins via a questão dos papéis tratada e voltava a estar muito próximo de assinar. Estava o beirão a chegar a Lisboa com destino ao estádio da Luz, e recebe uma chamada do seu empresário (leia-se parasita), que já estava escaldado com o Benfica devido ao caso Miguel:

“Carlos, passa por aqui que quero falar contigo antes de assinares…”

Quando Martins chega ao local combinado quem vê ele ao lado do seu empresário (leia-se parasita)?
Um representante dos porcos ocupava uma cadeira na sala e o ambiente tornava-se agora pesado e com cheiro a desconfiança… Há mesma hora que o médio deveria estar a assinar um contrato com o Benfica, vê-se metido numa sala com um parasita e com o maior corrupto de Portugal.

Recuando uns meses no tempo, mesmo antes da transferência para o Huelva, Carlos Martins já tinha sido abordado pelo clube dos andrades.
Lembram-se com certeza daquele jogo em que Martins é expulso com dois cartões mostrados em 2 minutos ou menos? Após esse jogo, o boi do norte, liga ao jogador e diz-lhe que ele está pronto para representar o clube da fruta e da corrupção… Atente-se na ironia!

Voltando à sala onde o corrupto espalhava gases ao lado de um parasita, Carlos Martins recebe uma proposta desleal do mafioso nortenho. Sem pudor em se sentir porco pelo movimento de contrafacção que estava a protagonizar, o cão mafioso sobe o ordenado proposto pelo Benfica ao jogador para valores completamente anormais, de forma a que este não conseguisse resistir e negar a proposta.

Reconheço que com métodos destes deve ser relativamente fácil chegar a Milão e desviar uma cebola mole, mais interessada em ganhar rios de dinheiro ao invés de se mostrar homem.

Agora um pormenor delicioso, que mostra o carácter da nova aquisição do Benfica. Carlos Martins vira-se para o papa e diz-lhe:

“Brigadinho pela proposta, mas tenho já um acordo com Rui Costa e com o Benfica, o qual espero cumprir porque eles sempre foram rectos comigo e desde cedo mostraram interesse na minha presença no Benfica…”

PUMBA, CHUPA PORCO…

Após isto, que de certa forma até parece uma conclusão a coisa não ficou por aqui.

O último recurso do boi nortenho era convencer a verdura a accionar a cláusula de preferência sobre o passe do jogador e, reduzindo valores no passe do postiço, ceder posteriormente o jogador aos porcos.

Rui Costa desesperava… Se essa cláusula fosse activada, os lagartos tinham poder sobre todo o processo e o jogador não poderia fazer nada e voltaria aos zbordem mesmo contra a sua vontade, para depois ir para o clube corrupto de encomenda.
Nesta fase a luta teria de ser disputada a outro nível…

Luís Filipe Vieira teria de fazer alguma coisa e falar com o seu homólogo Jamesson (se estivesse sóbrio, claro).
E assim fez e conseguiu o acordo, não me perguntem como.

Só após tudo isto, Carlos Martins era um jogador livre e estava pronta a poder em paz optar por um clube que já o acarinhava há algum tempo.

Dois dias depois estava tudo pronto para regularizar a situação. Advogados, dirigentes e o atleta estão numa sala na Luz para assinar os papéis e o jogador passar a ser um activo do Benfica. No final da sessão, os dirigentes já tinham saído, o advogado de Martins repara que os espanhóis estavam armados em peixe graúdo e tentaram desviar os 20% do atleta para os lados de Huelva, facto que iria prejudicar sem dúvida o jogador… Ainda não seria nessa noite que a assinatura seria feita. Decisão de emergência, chamar o Presidente LFV que se encontrava a caminho do Algarve.

Furioso com o novo volte-face, LFV entra na sala a disparar em todas as direcções pressionando os espanhóis e obrigando os mesmos a ter tudo tratado no dia seguinte…

E assim foi, Martins vai a Huelva tratar da sua desvinculação, no mesmo dia volta para Lisboa e por volta das duas da manhã torna-se finalmente jogador do Benfica.
No dia seguinte dá-se a apresentação e o jogador fica deslumbrado com a nova realidade no clube da Luz e emociona-se com a forma mais que humana com que o seu ídolo Rui Costa tratou de todo o processo.

Carlos Martins teve a postura que jogadores, como o Rodriguez, não conseguiram ter, foi Homem de uma palavra só e isso mostra o quanto é digno de vestir o manto sagrado…